VASECTOMIA
O Ministério de Saúde, através da lei nº 9.263 de 12 de janeiro de 1996 e da resolução nº 928 de 19.8.1997, reconhece a vasectomia como método de escolha para a esterilização masculina. Homens com capacidade civil plena e com idade acima de 25 anos ou, pelo menos,com dois filhos vivos podem optar pela vasectomia. A cirurgia é segura e o homem operado fica incapaz de gerar filhos. A ejaculação, potência sexual e sensação de orgasmo não são prejudicadas por essa cirurgia. Estudos recentes apontam que a realização de vasectomia não aumenta a chance de o indivíduo operado sofrer câncer de próstata.
A vasectomia é realizada com anestesia local. Dois pequenos cortes são realizados na bolsa escrotal. Após a cirurgia, recomenda-se que o paciente use analgésico e a cinta testicular. Recomenda-se repouso de 2 a 3 dias para recuperação. O paciente deverá retornar com o seu médico, em data oportuna, após a cirurgia, para realizar exames de controle.
Após a vasectomia, é absolutamente essencial que se o indivíduo operado faça o exame espermograma. Serão necessárias cerca de 20 ejaculações para que todos os espermatozoides do sistema reprodutor masculino sejam eliminados, após a vasectomia. Após confirmar a ausência de espermatozoides no liquido ejaculado (azoospermia), o casal fica livre para manter contato sexual sem o risco de ocorrer gravidez.
Apesar de a vasectomia ser considerada irreversível, um procedimento cirúrgico denominado vasovasostomia, poderá restaurar a fertilidade do paciente, em caso de arrependimento.
Alguns homens optam pelo congelamento de esperma, antes de realizar a vasectomia. O esperma fica armazenado no banco de sêmen para ser utilizado em algum processo de fertilização, caso o casal se arrependa e pretenda ter mais filhos. Porém, é preciso ressaltar que gerar uma criança com sêmen armazenado é um processo de custo financeiro elevadíssimo e resultado incerto..
Fonte: SBU - Sociedade Brasileira de Urologia